QUESTÃO 440 - YOUCAT: DEVEM OS CRISTÃO OCUPAR-SE DA POLÍTICA E DA SOCIEDADE?
(Em edição)
Ilustração: Pesq. internet |
QUESTÃO 440: DEVEM OS CRISTÃO OCUPAR-SE DA POLÍTICA E DA SOCIEDADE?
YouCat responde: É uma missão especial dos Cristãos > Leigos empenhar-se na política, na sociedade e na economia com o espírito do Evangelho, do amor, da verdade e da justiça. Para tal, a Doutrina Social da Igreja oferece-lhes uma clara orientação [2442]
E continua: As atividades político-partidárias não são compatíveis com o serviço dos Bispos, dos Presbíteros e dos membros de ordens e congregações religiosas. Estes devem estar abertos a todos.
Citações YouCat:
- É conveniente salientar o papel preponderante que incumbe aos leigos, homens e mulheres... A eles compete animar, com espírito cristão, as realidades temporais, e testemunhar, neste campo, que são colaboradores da paz e da justiça. João Paulo II, Solicitude rei Socialis, nº. 47.
REFLEXÃO
O cristão na política, eis uma grande questão. A cada dia acentua-se a incompatibilidade entre o cristão e a política, na medida em que se intensifica o divórcio entre Estado e Igreja.
Sem querer aprofundar, porque isto escaparia ao propósito desta abordagem, devo considerar que a política, desde sempre, entranhada nas relações das criaturas humanas, sempre tem sido um lugar de discórdia e de atrito, em face dos ensinamentos do Evangelho de N. S. Jesus Cristo. Creio mesmo que a questão exista desde o princípio, quando a política torna-se um maldito fruto da desobediência humana aos desígnios de Deus.
Quanto às relações puramente humanas, posso afirmar que a política geralmente não é exercida para o bem do povo; torna-se instrumento de violência e de pecado, especialmente, por defender interesses escusos de pessoas, de grupos e de corporações, à revelia das leis, e totalmente contrários à vontade do Pai Criador.
O desprezo dos valores cristãos, evidenciado no meio do povo, faz prevalecer a lógica do Estado laico e de um povo sem Deus.
Assim, a política vai se tornando um lugar de ateus, onde o cristão não tem vez.
Mas, isto não significa que o cristão deva deixar de lutar, de viver e de anunciar o Evangelho de N. S. Jesus Cristo. Pelo contrário, é chegada a hora, ela já está aí, em que o cristão deve superar-se e trabalhar até à exaustão e ao martírio, se preciso for; o que deverá fazer sob a inspiração e a luz do Divino Espírito Santo.
Para o cristão, o martírio não é novidade; martírio é prato do dia na Santa Igreja, desde o início, e a política, um campo de batalha.
O Senhor é a nossa força!... Aleluia!...
Sem querer aprofundar, porque isto escaparia ao propósito desta abordagem, devo considerar que a política, desde sempre, entranhada nas relações das criaturas humanas, sempre tem sido um lugar de discórdia e de atrito, em face dos ensinamentos do Evangelho de N. S. Jesus Cristo. Creio mesmo que a questão exista desde o princípio, quando a política torna-se um maldito fruto da desobediência humana aos desígnios de Deus.
Quanto às relações puramente humanas, posso afirmar que a política geralmente não é exercida para o bem do povo; torna-se instrumento de violência e de pecado, especialmente, por defender interesses escusos de pessoas, de grupos e de corporações, à revelia das leis, e totalmente contrários à vontade do Pai Criador.
O desprezo dos valores cristãos, evidenciado no meio do povo, faz prevalecer a lógica do Estado laico e de um povo sem Deus.
Assim, a política vai se tornando um lugar de ateus, onde o cristão não tem vez.
Mas, isto não significa que o cristão deva deixar de lutar, de viver e de anunciar o Evangelho de N. S. Jesus Cristo. Pelo contrário, é chegada a hora, ela já está aí, em que o cristão deve superar-se e trabalhar até à exaustão e ao martírio, se preciso for; o que deverá fazer sob a inspiração e a luz do Divino Espírito Santo.
Para o cristão, o martírio não é novidade; martírio é prato do dia na Santa Igreja, desde o início, e a política, um campo de batalha.
O Senhor é a nossa força!... Aleluia!...
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2442. Não compete aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Este papel faz parte da vocação dos fiéis leigos, agindo por sua própria iniciativa juntamente com os seus concidadãos. A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos; mas deverá ter sempre em vista o bem comum e conformar-se a mensagem evangélica e o ensinamento da Igreja. Compete aos fiéis leigos «animar as realidades temporais com o seu compromisso cristão, comportando-se nelas como artífices da paz e da justiça» (192).
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