QUESTÃO 287 – YOUCAT: MAS A LIBERDADE NÃO CONSISTE PRECISAMENTE NA POSSIBILIDADE DE ESCOLHER O MAL?
(Em edição)
QUESTÃO 287:
MAS A LIBERDADE NÃO CONSISTE PRECISAMENTE NA POSSIBILIDADE DE ESCOLHER O MAL?
O vício vem associado a uma queda de desempenho acadêmico. http://maisoeste.com.br/jovens-viciados-em-mensagens-possui mesmos-habitos-de-apostadores-compulsivos/ |
YouCat responde: O mal só aparentemente é vantajoso, pelo que optar pelo mal só liberta aparentemente. O mal não dá felicidade; ele furta-nos do verdadeiro bem; liga-nos ao nada e, por fim, destrói toda a nossa felicidade. [1730-1733, 1743-1744].
E continua: Conseguimos ver essa realidade no vício; nele o ser humano vende a sua liberdade a algo que lhe parece bom. Na verdade, porem, ele torna-se um escravo. Uma pessoa é livre quando diz "sim" ao bem, quando nenhum vício, pressão ou hábito a impede de escolher e praticar o que é correto e bom. A opção pelo bem é sempre uma opção por Deus.
Citações: "Só quem criou o ser humano o pode fazer feliz." Santo Agostinho.
Os mensageiros tecnológicos. http://www.lol.etc.br/2013/10/10-sinais-de-que-voce-esta-viciado-em.html. |
O exercício da liberdade em dose dupla: facebook-sexy. Para onde iremos? |
REFLEXÃO
MAS A LIBERDADE NÃO CONSISTE PRECISAMENTE NA POSSIBILIDADE DE ESCOLHA DO MAL?...
Eis uma grande questão!...
Estamos nos defrontando com o jogo perverso da serpente, a possibilidade de se fazer algo que pode ser o bem ou o mal..., e isto nos remete ao início de tudo..., e a toda potencialidade de ação daquela frondosa árvore paradisíaca...
A proposta da serpente é ser como Deus!...
Entretanto, comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal significou deixar de fazer o bem, a vontade de Deus, e optar por uma situação em que fazer o mal torna-se, também, possível.
Esta é a grande malícia da serpente invejosa que contaminou o ser humano e o desarticulou de sua intimidade com Deus, de sua origem gloriosas. Desde então, o mal tornou-se prato do dia da mesa da criatura humana.
Por suas próprias escolhas, exercitando intensa liberdade, o ser humano torna-se cativo da serpente e perambula, sem meta e sem vida, a desafiar a misericórdia de Deus e dos homens de boa vontade.
Misericórdia, Senhor!...
Atentemos para esta verdade: a liberdade é irmã gêmea da responsabilidade; trabalhando juntas, harmoniosamente, produzem equilíbrio edificante, favorecem a vida; a vida precisa da liberdade sob o olhar atento, cuidadoso, da responsabilidade.
A liberdade com responsabilidade só é plenamente exercida no amor!... Fora dos limites deste território benditos, prevalece, domina, o império da dor. Já não se verá Reino de Deus, estabilidade, equilíbrio vital, nem belo horizonte; apenas, desfilará sob nosso olhar errante, o assombroso exército de marionetes do abismo, do mau e do caos sufocante!...
A liberdade com responsabilidade só é plenamente exercida no amor!... Fora dos limites deste território benditos, prevalece, domina, o império da dor. Já não se verá Reino de Deus, estabilidade, equilíbrio vital, nem belo horizonte; apenas, desfilará sob nosso olhar errante, o assombroso exército de marionetes do abismo, do mau e do caos sufocante!...
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Significado da palavra responsabilidade (cf. dic. de filosofia):
Do lat. responsabilitas, de respondere = responder, estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações. De direito, todo o homem é responsável. Toda a sociedade é organizada numa hierarquia de autoridade, na qual cada um é responsável perante uma autoridade superior. Quando o homem infringe uma de suas responsabilidades cívicas, deve responder pelo seu ato perante a justiça. (1)
A capacidade de assumir responsabilidades e de a elas se obrigar, é um dos traços mais característicos da condição humana, ao menos na sua idade adulta. Esta responsabilidade tem que ver com a liberdade e portanto com a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, levando cada homem a assumir de forma consciente a autoria do seu agir em todas as suas conseqüências. A responsabilidade e a liberdade têm, por sua vez, que ver com a racionalidade do homem, a qual exemplarmente se manifesta não só ao nível do agir como ao nível do dizer. O homem é concomitantemente racional, livre e responsável. (2).
[(1) ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro: M.E.C., 1967. (2) POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986. (Sites.google.com/site/sbgdicionariodefilosofia).]
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