QUESTÃO 184 - YOUCAT: DE QUE MODO A LITURGIA MARCA O TEMPO?
QUESTÃO 184 - YOUCAT: DE QUE MODO A LITURGIA MARCA O TEMPO?
YouCat explica: "Na Liturgia o tempo torna-se tempo para Deus."
E continua: "Frequentemente não conseguimos ocupar todo o nosso tempo; procuramos, então, um passatempo.
Na Liturgia o tempo torna-se denso, porque cada segundo está cheio de sentido. Quando celebramos a Liturgia, compreendemos que Deus santificou o tempo e fez de cada segundo uma porta para a eternidade."
"Quem canta reza duas vezes." Santo Agostinho.
"Aproveitai bem o tempo!" Ef 5,18
REFLETIR
Liturgia, já vimos, é serviço; serviço que envolve tempo; tempo de Deus e tempo humano; serviço em que Criador e criatura apostam numa aliança de tempo eterno fundada no amor, sem engano.
O autor do tempo e da criatura dispõe de tempo eterno para doação; e exagera mesmo em Seus dons; e, quando chega a plenitude dos tempos, Ele doa-Se a Si mesmo, por amor, de Coração.
Então, é Natal!...
Tempo de anjos e pastores testemunhando juntos o grande acontecimento instaurado na pequena gruta do tempo humano; tempo de Maria sempre virgem ser levada a dar à luz de nossos tempos, à luz de nossos olhos, o menino Deus da luz, Deus supra temporal, Deus de todos os tempos e de todos os templos, Deus imortal; tempos alegres, felizes, das criaturas;
tempos em que, ali, na manjedoura, se admira o adorável choro de Deus menino, recém nascido para alegrias humanas, puras.
Passa o tempo!...
E, então, vem o tempo em que São João da Cruz traduz em verso sua visão de Maria, e do natal do menino, um nítido contraste de choro e de alegria daquele singular tempo natalino.
Diz o poema: "... E a mãe se assombrava da troca que ali se via; o pranto do homem em Deus e no homem a alegria."(Romance nº9, SJdaCruz).
O autor do tempo e da criatura dispõe de tempo eterno para doação; e exagera mesmo em Seus dons; e, quando chega a plenitude dos tempos, Ele doa-Se a Si mesmo, por amor, de Coração.
Então, é Natal!...
Tempo de anjos e pastores testemunhando juntos o grande acontecimento instaurado na pequena gruta do tempo humano; tempo de Maria sempre virgem ser levada a dar à luz de nossos tempos, à luz de nossos olhos, o menino Deus da luz, Deus supra temporal, Deus de todos os tempos e de todos os templos, Deus imortal; tempos alegres, felizes, das criaturas;
tempos em que, ali, na manjedoura, se admira o adorável choro de Deus menino, recém nascido para alegrias humanas, puras.
Passa o tempo!...
E, então, vem o tempo em que São João da Cruz traduz em verso sua visão de Maria, e do natal do menino, um nítido contraste de choro e de alegria daquele singular tempo natalino.
Diz o poema: "... E a mãe se assombrava da troca que ali se via; o pranto do homem em Deus e no homem a alegria."(Romance nº9, SJdaCruz).
Esta é a nossa mais sagrada Liturgia: glorificar a Deus preparando-Lhe uma agradável manjedoura em nosso coração, amável estrebaria.
Liturgia é serviço, Deus e o ser humano operando juntos em um projeto de Salvação da humanidade. Deus é o parceiro mais surpreendente que o ser humano tem.
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