QUESTÃO 71 - YOUCAT: "POR QUE SE CHAMA DE "EVANGELHO", ISTO É, "BOA NOVA", A NARRATIVA SOBRE JESUS?"

SEGUNDO CAPÍTULO

Creio em Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus


Youcat responde: "Sem os evangelhos, não saberíamos que Deus, por amor infinito, nos enviou o Seu Filho, para que nós, apesar dos nossos pecados, encontrássemos o caminho de regresso à eterna comunhão com Deus. [422-429]"

E continua: "As narrativas sobre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus de Nazaré, um israelita nascido em Belém, é o "Filho de Deus Vivo" (Mt 16,16) feito homem. Ele foi enviado pelo Pai, para que todos se salvassem e chegassem ao conhecimento da verdade (cf 1Tm 2,4)."

Citações Youcat: "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós. Nós vimos a Sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade. Jo 1,14."
"Se a vida e a morte de Sócrates são a vida e a morte de um sábio, a vida e a morte de Cristo são a vida e a morte de um Deus. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778, iluminista francês)"
....

CIC [422-429]

A BOA-NOVA: DEUS ENVIOU O SEU FILHO

422. «Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»(1): Deus visitou o seu povo(2) e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência (3) fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» (4).
423. Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).
424.  Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de Jesus: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja (6).

«ANUNCIAR A INSONDÁVEL RIQUEZA DE CRISTO» (Ef 3, 8)

425. A transmissão da fé cristã é, antes de mais, o anúncio de Jesus Cristo, para Levar à fé n'Ele. Desde o princípio, os primeiros discípulos arderam no desejo de anunciar Cristo: «Nós é que não podemos deixar de dizer o que vimos e escutámos» (Act 4, 20). E convidam os homens de todos os tempos a entrar na alegria da sua comunhão com Cristo:
«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, é o que nós vos anunciamos, pois a vida manifestou-Se e nós vimo-la e dela damos testemunho: nós vos anunciamos a vida eterna que estava junto do Pai e nos foi manifestada. Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos, para que estejais também em comunhão connosco. E a comunhão em que estamos é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo. E escrevemos tudo isto para a nossa alegria ser completa» (1 Jo, 1, 1-4).

NO CORAÇÃO DA CATEQUESE: CRISTO

426. «No coração da catequese, encontramos essencialmente uma Pessoa: Jesus de Nazaré, Filho único do Pai [...], que sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive connosco para sempre [...]. Catequizar [...] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno de Deus [...]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais por Ele realizados» (7). O fim da catequese é «pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade» (8).

427. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é-o em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca [...]. Todo o catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7, 16)» (9).

428. Aquele que é chamado a «ensinar Cristo» deve, portanto, antes de mais nada, procurar «esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo». Tem de «aceitar perder tudo [...] para ganhar Cristo e encontrar-se n'Ele» e «conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos» (Fl 3, 8-11).
429. Deste conhecimento amoroso de Cristo brota o desejo de O anunciar, de «evangelizar» e levar os outros ao «sim» da fé em Jesus Cristo. Mas, ao mesmo tempo, faz-se sentir a necessidade de conhecer sempre melhor esta fé. Com esse objectivo, seguindo a ordem do Símbolo da fé, primeiro serão apresentados os principais títulos de Jesus: Cristo, Filho de Deus, Senhor (Artigo 2). O Símbolo confessa, em seguida, os principais mistérios da vida de Cristo: da sua Encarnação(Artigo 3), da sua Páscoa (Artigos 4 e 5) e, por fim, da sua Glorificação (Artigos 6 e 7).

REFLEXÃO (em edição)

"POR QUE SE CHAMA DE "EVANGELHO", ISTO É, "BOA NOVA", A NARRATIVA SOBRE JESUS?"


Boa Nova?!... Que história é esta?!...

Vem alguém, "sabe-se lá de onde", determinado a ser trucidado por um "ideal totalmente fora de propósito e de contexto", pregando comportamento humano conflitante com tudo o que se vive na terra dos humanos e, dizer que se tem uma boa nova!...
Esta seria uma honesta avaliação existencialista, de alguém que provou do fruto da árvore proibida e pretende viver como um deus, nesta vida, segundo a proposta daquele que optou por dividir e se tornar inimigo do Único Deus Pai e Criador.
Jesus Cristo só é a Boa Nova para quem crê na possibilidade de vida eterna, na glória de Deus.
Não seria Boa Nova se não fosse a oportunidade única para uma vida plena, na glória de Deus. 
Alguém já imaginou o que significa ser amigo do Rei, um Rei que é Deus, que reina sobre todas as coisas com infinito amor?




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