PEPITAS DE OURO DA ESTRADA DA VIDA: CONVOÇÃO PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Mesa da Mãe Natureza
Devagar com a colher ...!
Passo inicial: Deve ser considerada a necessidade de se fazer uma convocação geral para avaliação do modo como vivemos e nos relacionamos entre nós, os seres humanos, e com a mãe natureza.
Passo fundamental: É preciso investir para conhecer o meio ambiente, bem administrá-lo e usufruir de seus benefícios com prudência e parcimônia. Uma tarefa de responsabilidade principalmente do município, linha de frente dos conflitos de uso da terra, onde o povo reside, trabalha e produz. A boa gestão dos recursos naturais passa pelo entendimento da vocação natural do ambiente, das terras e da população municipal; alem de viabilizar um rendimento mais sustentável dos bens naturais, cria possibilidades para melhor repartição de benefícios dos recursos. Para uma boa administração, as prefeituras precisam criar bancos de dados com as informações básicas municipais, incluindo o potencial dos recursos naturais, do meio ambiente e do uso da terra, em geral. Um prefeito interessado em conhecer a vocação do seu município para bem administrá-lo em benefício da população é mais valioso do que outro, que esteja preocupado apenas em ser um bom político afeiçoado ao clientelismo /favoritismo.
Concluindo: A população, em geral, deve propugnar por mudança. Exigir e apoiar o poder público municipal na realização de pesquisas consistentes que garantam melhor utilização e repartição de benefícios dos bens naturais. Esta é a regra natural: conhecer para bem administrar e preservar, tendo-se em vista que não somos as últimas gerações a viver neste planeta. Os bens naturais são as delícias do banquete da vida. A mesa do banquete permanece posta pelos séculos e, embora alguns se retirem a cada dia, novos e numerosos convidados nela tomam assento. Estatísticas demonstram que na terra a cada segundo dois seres humanos se vão e cinco, se achegam à mesa do banquete da vida. A história nos fala de antropofagia... Antes de se tornar civilizado, o ser humano podia estar à mesa do banquete como conviva ou refeição, e isto o tornava semelhante aos outros animais e plantas. É claro que o homem adaptou-se e isto significa, dentre outros, passar a eliminar, domesticar e submeter seres vivos. O homem detem o domínio, as rédeas. Praticamente só à cabeceira da mesa com voraz apetite, não se dá conta de que muitos deliciosos pratos já não lhe são servidos e que é preciso moderar o apetite. Estaria ocorrendo hoje, também, uma nova fase de antropofagia? Quantos seres humanos passaram a ser prato do dia na dura luta pela sobrevivência?
Somos todos convocados para o grande desafio de conhecer, bem administrar e poupar os recursos naturais.
Recadinho amável da mãe natureza: "Filho, vai devagar com a colher porque a marmita já está ficando vazia!..."
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